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ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA


A endoscopia digestiva alta, frequentemente chamada apenas de endoscopia, é um exame cujo objetivo é visualizar diretamente a parte superior do trato gastrointestinal, composta pelo esôfago, estômago e o duodeno (primeira porção do intestino delgado).

A endoscopia digestiva é um procedimento habitualmente feito pelo médico gastroenterologista e pode ser usada tanto como meio diagnóstico quanto para tratamento de diversos problemas do sistema digestivo alto, incluindo biópsias e até mesmo a retirada de pequenos tumores. O exame dura cerca de 05 minutos e geralmente é administrado sedativo para minimizar o desconforto dos pacientes no momento da endoscopia.

ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA


A endoscopia digestiva alta, frequentemente chamada apenas de endoscopia, é um exame cujo objetivo é visualizar diretamente a parte superior do trato gastrointestinal, composta pelo esôfago, estômago e o duodeno (primeira porção do intestino delgado).

A endoscopia digestiva é um procedimento habitualmente feito pelo médico gastroenterologista e pode ser usada tanto como meio diagnóstico quanto para tratamento de diversos problemas do sistema digestivo alto, incluindo biópsias e até mesmo a retirada de pequenos tumores. O exame dura cerca de 05 minutos e geralmente é administrado sedativo para minimizar o desconforto dos pacientes no momento da endoscopia.

COLONOSCOPIA


A colonoscopia é um exame cujo o objetivo é permitir que o médico possa olhar diretamente para dentro do cólon (intestino grosso). Para tal, usamos um aparelho endoscópico chamado colonoscópio.

Na extremidade do colonoscópio há uma microcâmera que transmite as imagens para um monitor, permitindo que o médico veja e grave o que ocorre dentro do intestino grosso. O colonoscópio também permite que o médico introduza instrumentos com a finalidade de obter amostras de lesões tais como os pólipos do intestino grosso ou até mesmo retirar completamente vários tipos de lesões.

O exame dura cerca de 20 minutos e é realizado sob sedação.

MANOMETRIA ESOFÁGICA


Exame que permite ao médico avaliar o funcionamento do esôfago, por meio da análise da força e da coordenação dos movimentos peristálticos do órgão. Alterações no peristaltismo do esôfago podem ocasionar diversos sintomas, como disfagia (dificuldade de engolir), dor no peito e pirose.

• Estabelecer o diagnóstico dos distúrbios da peristalse do esôfago;
• Detectar alterações motoras do esôfago associadas às doenças sistêmicas;
• Colocação de aparelhos intraluminares, como sensores da pH metria de 24h;
• Avaliação pré-operatória da função peristáltica em pacientes nos quais se considera a possibilidade de cirurgia anti-refluxo;
• Outras indicações a critério medico;
• O exame é realizado ambulatorialmente, sem sedação, pois esta não é necessária e o médico precisa também da cooperação e informação do paciente. Tem duração de cerca de 20 minutos.

Os dados fornecidos pelo exame da Manometria Esofágica são utilizados por diversas especialidades, dentre elas a própria Gastroenterologia, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Pediatria, Pneumologia, Cardiologia, Otorrinolaringologia, Dermatologia e Neurologia.

Indicações para a realização do exame:

  • Estabelecer o diagnóstico dos distúrbios da peristalse do esôfago;
  • Detectar alterações motoras do esôfago associadas às doenças sistêmicas;
  • Colocação de aparelhos intraluminares, como sensores da pH metria de 24h;
  • Avaliação pré-operatória da função peristáltica em pacientes nos quais se considera a possibilidade de cirurgia anti-refluxo;
  • Outras indicações a critério medico.

pH METRIA DE 24h


O exame de pH metria de 24h é o principal exame para o diagnóstico da Doença do Refluxo Gastro-Esofageano.

O paciente permanece durante aproximadamente 24h com um sensor no esôfago que e sensível as variações do pH (acidez) do esôfago. Quando um episodio de refluxo gastro-esofageano ocorre, a queda do pH intra-esofagico é detectada pelo sensor e registrada em um gravador.

Após o termino do exame, o numero de ocorrências de refluxo e sua duração são determinadas. Com essas informações, o medico pode dizer se o paciente tem ou não refluxo anormal (Doença do refluxo gastro-esofageano). Além disso, e possível a determinar se um determinado sintoma (pirose, tosse, dor no peito e outros) são decorrentes de refluxo ácido.

Os dados fornecidos pelo exame da pH metria Esofágica são utilizados por diversas especialidades, dentre elas a Gastroenterologia, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Medicina Interna (Clínica Médica), Pediatria, Pneumologia, Cardiologia, Otorrinolaringologia, Dermatologia e Geriatria.

Indicações para a realização do exame:

  • Suspeita clínica de DRGE (doença do refluxo gastro-esofageano);
  • Auxiliar na seleção do tratamento da DRGE (medicamentoso ou cirúrgico) ;
  • Avaliar pacientes após cirurgia anti-refluxo e persistência de sintomas;
  • Auxilio diagnóstico em casos selecionados de rouquidão ou tosse crônica;
  • Dor toráxica de origem não-cardíaca após avaliação do médico cardiologista;
  • Detectar DRGE em pacientes com doenças pulmonares (tais como asma e fibrose cística);
  • Outras indicações a critério médico.

BALÃO INTRAGÁSTRICO


O Balão Intragástrico ou balão gástrico (BIB) é um método para tratar a obesidade, não cirúrgico e não-farmacológico, que produz uma perda de peso de 15 a 20 kg em apenas 6 meses, e é destinado a qualquer tipo de obesidade.

O procedimento é bastante simples e envolve a introdução de um balão de silicone no estômago, que é então preenchido com cerca de 500 cc de soro fisiológico. O balão intragástrico, ou balão gástrico é inserido através da boca, com uma câmera de endoscopia sob sedação. O processo demora cerca de 15 minutos, e o paciente pode voltar a casa pouco depois. O balão intragástrico em silicone (um composto inerte) não produz qualquer efeito adverso no meio gástrico.

O balão intragástrico permanecerá no máximo por 6 meses dentro do estômago e a remoção do mesmo é semelhante à sua introdução.

Durante cerca de 2 a 3 dias é feita a adaptação do estômago ao Balão Intragástrico. A grande vantagem deste método é que com a sensação de estômago saciado, o paciente terá menos fome (apetite), causado pelo menor volume gástrico disponível para os alimentos. Deste modo a quantidade dos alimentos será reduzida, o que faz com que o paciente consiga perder peso sem esforço. Não existem contra-indicações nem tipos específicos de alimentos que podem ser ingeridos.

As clínicas que realizam este tratamento dispõem de uma equipe composta por médicos, nutricionistas e psicólogos que fazem o controle rigoroso do paciente durante todo o tratamento. O ponto principal para atingir ótimos resultados é conseguir reeducar o paciente obeso nos seus hábitos físicos e nutricionais. Toda essa reeducação e aprendizagem alimentar irá ajudar o indivíduo a manter, ou mesmo continuar com a perda de peso, depois de retirado o balão intragástrico. Após o tratamento terá que realizar apenas algumas consultas de inspeção periódica.

O Tratamento com balão intragástrico ou balão gástrico já é aplicado com sucesso no tratamento clínico da obesidade em vários países como Inglaterra, Portugal, Bélgica, Holanda e principalmente o Brasil. Vários Estudos realizados concluíram que os resultados obtidos através deste método são bastante positivos, atingindo-se assim uma perda significativa de peso. As experiências clínicas mostram que dois terços dos indivíduos tratados perdem cerca de 20 kilos durante o tratamento com o Balão Intragástrico, e continuam a perder peso mesmo após a retirada do balão.

Pode aplicar-se em qualquer caso de excesso de peso?
A aplicação indiscriminada do balão intragástrico não é recomendada, pois envolve certos riscos. Só é aconselhável se houver uma falha repetitiva nos tratamentos dietéticos, farmacológicos e na modificação de comportamento. Nesta situação, o balão intragástrico pode ajudar a quebrar o círculo vicioso de uma pessoa incapaz de manter um regime contínuo.

O que pode causar problemas no balão intragástrico?
A aplicação de um balão intragástrico é uma técnica delicada, e o paciente deve conhecer bem os riscos, complicações e problemas que este envolver:
a) Problemas na introdução ou remoção, lesões esofágicas ou gástricas.
b) Desconforto pela presença do balão intragástrico no primeiro dia após a sua introdução, caracterizada por dor no estômago, náuseas e vômitos frequentes. Recentemente foi aplicado um Protocolo terapêutico para minimizar estes inconvenientes.
c) Ao longo do tempo, o balão intragástrico pode ser esvaziado (romper), por este motivo é importante que ele não permaneça mais de 6 meses dentro do organismo. Os sintomas de esvaziamento podem incluir urina azul e, excepcionalmente, dor de estômago, náuseas e vômitos, se o balão intragástrico fechar a passagem do intestino. Neste caso, provavelmente terá de ser realizada um cirurgia para remover o balão gástrico.
d) Pode desenvolver gastrite ou úlcera do estômago. Deve ser rotineiramente prescrito um protetor gástrico.
Plano de tratamento:
Como é que o balão intragástrico funciona e faz perder peso?
a) Primeiro o paciente passa por uma avaliação com o psicólogo, que irá ajudá-lo a decifrar os transtornos alimentares e apoiá-lo no controle da dieta que deverá realizar para garantir que, após a extração do balão intragástrico, os seus hábitos alimentares mudaram o suficiente de modo a que não venha a surgir um ganho de peso adicional.
b) Irá obter-se uma base de análise, incluindo um equilíbrio hormonal, e um eletrocardiograma.
c) Com estes dados, o paciente obeso retorna à consulta, onde irá definir-se a data, hora e local do procedimento.
d) Antes do procedimento, será assistido pelo anestesista.
e) Na sequência da introdução do balão no estômago via endoscópica, serão passadas algumas horas em observação, e só excepcionalmente terá de passar a noite na clínica. Durante alguns dias como, já referido, será normal ter náuseas, dor de estômago e vômitos. São reações naturais à presença de um corpo estranho no estômago.
f) O paciente deverá comparecer a consultas semanais na clínica durante o primeiro mês e mensalmente durante os 6 meses seguintes. Deverá estar atento a cor da urina, devendo entrar em contato com o médico imediatamente, caso note a cor azul na urina, pois esse é um sinal de deflação do balão intragástrico.
g) Posteriormente, será essencial conseguir manter bons hábitos alimentares e, eventualmente, continuar a perder de peso.

O sucesso da técnica do balão intragástrico dependerá, em pelo menos 50% dos casos, da dieta que o paciente seguir e da sua tolerância ao procedimento nos meses que se seguirem à introdução. O objetivo está estimado em fazer perder cerca de 10% do seu peso em 6 meses. Como resultado, são reduzidos todos os riscos para a saúde decorrentes da obesidade, especialmente a hipertensão, dislipidemia e o diabetes. Se quiser perder mais peso será menos difícil de tolerar uma dieta de baixas calorias. Em princípio, recomenda-se 800 a 1000 calorias durante o primeiro mês, e cerca de 1200 calorias depois disso.